A invisibilidade no bem-estar psicológico.

Às vezes, o que pesa não é o que vivemos, mas aquilo que ninguém vê ou aquilo que a gente deixou de enxergar dentro de nós.

As pequenas rachaduras internas que vamos escondendo atrás de um "tá tudo bem", como quem tenta equilibrar o mundo inteiro nos próprios ombros. Existe uma invisibilidade que atravessa o nosso bem-estar psicológico — e que, quando não é dita, vira silêncio duro dentro do peito.

Mas e quando esse silêncio encontra outras vozes?

Quando a experiência de um é espelho para o outro?

Quando três pessoas que trilham vidas diferentes se colocam à mesa para conversar, não para ensinar, mas para se expor com verdade?

É a partir desse gesto de coragem que nasce A Invisibilidade no Bem-Estar Psicológico, um encontro que não promete fórmulas, mas presença.

Grazielle Sousa — psicóloga, professora, especialista em negócios internacionais — traz o olhar de quem estuda, mas também sente.

Rilson Dantas — professor, músico, compositor e tarólogo — atravessa a conversa com poesia, filosofia e vivências que dançam entre razão e sensibilidade.

Carol Dias — mãe, enfermeira, instrutora de ioga e mestranda — lembra que o corpo também fala, e que às vezes é ele quem denuncia o que tentamos calar.

É um bate-papo sobre qualidade de vida mental, sim — mas é também sobre pertencimento. Sobre reconhecer o outro e, de repente, notar que você também está ali, espelhado, visto, tocado.

E tem mais: o encontro marca a primeira exibição do clipe “Invisível”, uma obra que se abre como janela para aquilo que tentamos esconder. Arte que não precisa gritar para ser urgente; que, ao contrário, convida à delicadeza.

Tudo isso acontece no Centro de Cultura Adonias Filho, no dia 12/12, às 16h — um horário que parece perfeito para respirar diferente, mesmo que por um instante.

Talvez seja apenas uma tarde.

Talvez seja um começo.

Mas, com certeza, é um convite:

ver e ser visto.

Porque o que é invisível só continua invisível até que alguém toque, nomeie, escute — e transforme.