Dança, canto e atuação nunca se desassociaram nas minhas brincadeiras sérias na infância. Tive o privilégio e oportunidade de estar em ambientes que entendiam a seriedade da arte na formação de uma pessoa. São pilares que completam a minha arte pessoal, se é que posso dizer que tenho uma.
Meu primeiro contato com a dança foi com o ritmo axé e dança de salão, especificamente: forró, bolero, tango, salsa e samba de gafieira. E na curiosidade de descobrir outras modalidades fiz uma aula de ballet clássico, mas que infelizmente foi interrompida por preconceitos familiares. Nesse período fazia aula de ópera e de piano, como bolsista na escola de música Camargo , que aliviavam um pouco internamente, mas infelizmente por motivos financeiros acabei saindo das aulas; mas em casa tentava continuar de forma autodidata os estudos.
Após anos, continuando dançando dança de salão, mas na vontade de descobrir mais sobre a dança, eu me inscrevi e fui aprovado como bolsista em uma escola de dança para fazer aulas de ballet clássico, contemporâneo, jazz, sapateado e danças na Ballare Studio de Dança. E mesmo acontecendo tudo tão rápido: já ter participado de uma Companhia Jovem de Dança, Ecoar Cia Jovem, e de atualmente lecionar ballet clássico, contemporâneo, moderno e jazz, continuo tentando e lutando.
Costumo pensar que a comunicação é o elo da essência da humana: expressar o que percorre no íntimo. O meu ato comunicativo é representado pela frase “O movimento se inicia a partir de um recomeço. Recomeço de intenção, de ação. Qual a relação entre a vida e a dança? Todo o instante é a própria oportunidade do recomeço.”
A dança foi um encontro pessoal para que encontros externos pudessem acontecer. Na infância era muito natural e simples a visão da dança perante minha vida pois não havia julgamentos criados por mim sobre mim; e ao crescer e posteriormente ao entrar no âmbito profissional as críticas do que era tão leve e simples começou a se tornar superior.
E qual o objetivo de trazer essa dualidade, também, como resposta para a pergunta “por que a dança é importante para minha vida?”, porque foi nesse momento que encontrei ou percebi o que costumam teorizar de “minha arte”, “arte pessoal” que é o que caracteriza, define a essência artística de cada um. A partir dessa experiência afirmo com mais certeza que: “me defino também através da dança, através da arte”.
As buscas comunicativas nas experiências de cada pessoa ocorre nos encontros e desencontros internos , mas: “O movimento se inicia a partir de um recomeço. Recomeço de intenção, de ação. Qual a relação entre a vida e a dança? Todo o instante é a própria oportunidade do recomeço.”
E nessas tentativas fui aprovado como trainee da Limón Dance, Companhia de dança moderna nos Estados Unidos - Nova Iorque. A Limón Dance surge para mim como uma esperança de confirmar essa "arte pessoal", pois quando há o encontro de si mesmo, seja em qualquer âmbito da vida, compartilhar a sua própria essência se faz natural e lindo. Tentar ser um artista que compartilha, doa, instiga e de usar o pouco que tenho para ser grande para os outros que recebem essa arte é o que me preenche.
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Texto de: Yuri Pires